sexta-feira, 22 de outubro de 2010

COLÁGENO E ELASTINA

     Os colágenos são proteínas fibrosas sintetizadas palos fibroblastos e células afins. A sua estrutura molecular é formada por cadeias alfas disposta em tríplice hélice e que se caracterizam por mastrar sequências repetidas de três aminoácidos: glicina-X-Y. O X e o Y são frequentemente representados por prolina e lisina, os quais costumam aparecer hidroxilados. A hidroxipolina só aparece no colágeno, o que permite que o método bioquimico para sua dosagem sirva para avaliação de quantidade de colágeno presente numa amostra. A hidroxilação dos aminoácidos dá maior resistencia e força ao colágeno, ao permitir a formação de pontes estabilizadoras entre suas moléculas. A vitamina C temn papel estabilizador para a enzima prolil-hidroxilase envolvida na hidroxilação. A deficiência de vitamina C resulta na formação de colágeno defeituoso, frágil, que se rompe facilmente, propiciando hemorragias frequentes, principalmente nas gengivas.
      A elastina é uma proteína altamente insolúvel e se constitui num elemento fundamental das fibras elasticas que, como indica o nome, dão elasticidade aos tecidos. A elastina é uma substância amorfa, hidrofóbica, não-glicolisada. Como os colagenos, ela exibe tambén pontes de lisina nas suas moléculas, mas, diferente dos colágenos, em que as pontes de lisina funcionam para dar maior rigidez , na elastina elas contribuem para dar elasticidade

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CICATRIZAÇÃO

     É quando o processo de reparose faz à custa de proliferação do tecido conjuntivo fibroso, em que o tecido preexistente fica substituído por cicatriz fibrosa. Para muitos, o processo de cicatrização é considerado um seguimento do do processo inflamatório que provoca perda de substância. Realmente, na inflamação, o reparo se faz presente desde a fase aguda, na periferia da lesão, predominando à proporção em que o processo se torna crônico  e evolui para seu termino. O o reparo também ocorre após perda de tacido por infarto, hemorragias, por ressecção cirurgica etc. Um processo especial de reparo ocorremesmo quando não há perda de substância, mas percistência de fibrina nos tecidos, seja por falha da remoção após inflamação, seja em consequencia da formação de um trombo. Neste caso, a substituição da paulatina da fibrina por tecido fibroso recebe o nome de organização.

  

sábado, 16 de outubro de 2010

REGENERAÇÃO

     Quando uma saperficie do organismo, cutânea, mucosa, endotelial, mmesodelial ou da córnea é desnudada, mas a camada basal - ou seja, o tecido conjuntivo imediatamente adjacente (cório) - permanece integra (erosão), as células não lesadas das bordas da lesão crescem e reparam completamente o defeito. Da mesma maneira ocorre com as células epiteliais do fígado, rin, glândulas endôcrinas e etc., quando arcabouço de sustentação estiver mantido. Este processo de regeneração não se faz com a mesma facilidade e rapidez em qualquer tecido, uma vez que vários tipos de células diferem na sua capacidade de replicação.

REPARO

     Um organismo vivo mantém a capacidade de reparar suas perdas. Isto é uma propriedade que está presente desde o nível celular. quando uma célula sofre uma agressão focal, as organelas inviáveis podem ser isoladas num vacúolo limitado por membrana, digeridas e eliminadas, enquanto as partes perdidas são reconstituídas, voltando a célula a sua estrutura normal. Por vezes, as membranas lipídicasperoxidadas formam um resíduo quimicamente heterogêneo, de difícil digestão (lipofuscina), que é então posto de lado no interior da célula, enquanto esta continua a viver.

     Quando, em vez de atingir focalmente as células no seu citoplasma, a lesão causa a perda de muitas células, oreparo é mais complexo e pode assumir uma das duas possibilidades: A) se as células parenquimatosas morrem, mas o estroma permanece integro, o reparo se faz a partir de células do mesmo tipo das que se perderam, voltando o orgão a sua estrutura normal (regeneração); B) se o estroma é destruido, o reparo se faz fundamentalmente  às custas do tecido conjuntivo (cicatrização), o que quase sempre aparece combinado com certo grau de regeneração dos elementos epiteliais, os quais podem ou não reproduzir a estrutura que tinha anteriormente. Neste ultimo caso ocorre uma regeneração atípica. 

GRANULOMA

     Um granuloma é a formação de uma estrutura microscópica específica que se assemelha a um grânulo Seu achado é facilitador do diagnóstico por ser específico de certas doenças crônicas, apesar de no início imaginava-se ser característico apenas da tuberculose. Outras doenças também formam granulomas como hanseníase, esquistossomose, sífilis, sarcoidose, doença da arranhadura de gato, algumas auto-imunes, dentre outras. Seu centro pode ser preenchido por necrose caseosa, como é no caso da tuberculose. Além disso o granuloma é composto por macrófagos, células epitelióides, células gigantes e cercado por linfócitos T e, em alguns casos por plasmócitos também. Aqueles mais antigos desevolvem uma cápsula de fibroblastos e tecido conjuntivo. Há dois tipos de granulomas que se diferem quanto a patogenia: os epitelióides e os de corpo estranho.

     Os granulomas epitelióides, ou granulomas imunes, são característicos de partículas insolúveis, tipicamente microorganismos que são capazes de induzir uma resposta imune. Os macrófagos fagocitam tais agentes e apresentam antígenos aos linfócitos T. Servem para impedir a disseminação destes agentes e apresentam célula gigante do tipo Langhans. Pessoas imunocomprometidas são incapazes de formar tais granulomas, alastrando assim a doença, tendo um pior prognóstico.´

     Os granulomas de corpos estranhos são classicamente causados por algum corpo estranho relativamente inerte, como suturas, e ganham sua característica devido ao fato do agente agressor ser grande demais para ser fagocitado por um único macrófago. Há menor quantidade de células epitelióides e as células gigante são do tipo Corpo Estranho.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

INFLAMAÇÃO AGUDA

     Inflamação aguda é uma reação da microcirculação caracterizada por movimentode líquido e leucócitos do sangue para os tecidos extravasculares. É causado por eliminação de células metabolicamente alteradas, partículas estranhas, microorganismos, antígenos e necrose tecidual. A inflamação causa hipertermia local, hiperemia, edema e dor. A resposta inflamatória se dá na micro vasculatura, pelos componentes da resposta inflamatória, inclusive plasma sangüíneo, plaquetas, hemácias, leucócitos e mediadores químicos inflamatórios. Normalmente estes componentes se encontram no compartimento intravascular, através de um revestimento contínuo do endotélio. No processo inflamatório, ocorrem alterações na estrutura da parede vascular, levando ao escape de fluidos e componentes do plasma e leucócitos do espaço luminal para o extravascular. Ocorre aumento da permeabilidade do plasma e componentes inflamatórios. A inflamação aguda é uma reação complexa, e é causada pela lesãocelular, normalmente necrose. A inflamação é causada pelas células vivas ao redor da célula danificada. Tem como objetivo, destruir, eliminar e reparar a célula lesada. A inflamação consiste em uma reação vascular e uma reação celular

TROGOCITOSE

A trogocitose é um fenómeno pelo qual, uma célula adquire o conteúdo citoplasmático ou fragmentos da membrana celular de uma outra célula com quem interage.
Evidencias da existência de trogocitose (ver referências)