quinta-feira, 25 de novembro de 2010

SARCOMAS

     A maioria dos sarcomas tem um desenvolvimento profundo nas partes moles, e todos os sarcomas são localmente invasivos, porque suas células progenitoras não estão delimitadas por membranas basais (como as células epiteliais). Sobe o aspecto morfológico, os sarcomas costuman ser composto por células em fuso, enquanto a maioria dos carcinomas mantém um aspecto epitelial. Sabe-se que uma porcentagem crescente de sarcomas adultos apresenta transçlocações cromossomiais específicas pode ser suficiente para iniciar a formação do tumor em alguns casos. O crescimento local dos sarcomas pode resultar em morte pelo comprometimente de estruturas vitais. A maioria dos sarcomas metastatiza pela via hematogênica, e são raras as metástases de sarcomas para linfonodos.

CARCINOMAS

     A maioria dos carcinomas nos adultos desenvolve-se por meio de um processo em diversas etapas de displasia que envolve alterações genéticas sequenciais que afetam diferentes vias celulares. O carcinoma in situ pode, às vezes, ser identificado antes que as células malígnas invadam a membrana basal e formem uma massa tumoral. Os carcinomas costumam invadir localmente e metastatizar através do sistema linfático, dando origem a metástases nos linfonodos. N a maioria dos carcinomas, as metástases linfáticas precedem as metástases hematogênicas. É mais comum alguns carcinomas invadirem os espaços vasculares, dando origem a matástases hematogênicas precocemente em sua evolução clínica. A maioria dos carcinomas apresenta junções relativamente bem desenvolvidas entre células tumorais, ao passo que nos sarcomas tais junções são muito menos desenvolvidas.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

PRESSÃO HIDRSTÁTICA

     Pressão hidrostática (ou efetiva) É a pressão exercida pelo peso de uma coluna fluida em equilíbrio. Considere um cilindro com um líquido até a altura h e um ponto B marcado no fundo de área A. O líquido exerce uma pressão no ponto B, dada por:


Importante!

A pressão hidrostática ou efetiva depende da densidade do fluido (d), da altura do fluido acima do ponto considerado (h) e do lugar da experiência (g), independendo do formato e do tamanho do recipiente.

PRESSÃO ONCÓTICA

     É a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo. No plasma sanguineo, os componentes dissolvidos possuem uma pressão osmótica. A diferença entre a pressão osmótica exercida pelas proteínas plasmáticas (pressão osmótica coloidal) no plasma sanguíneo e a pressão exercida pelas proteínas fluidas no tecido é chamada de pressão oncótica. A pressão osmótica é a passagem de um líquido através de uma membrana semi-permeável, do lado mais diluído em direção ao lado mais concentrado. Quando existem proteínas que contribuem para formação da pressão osmótica, esta é denominada pressão coloidosmótica (porque é gerada por coloides) ou pressão oncótica. Ou seja, a pressão oncótica é a pressão exercida pelas proteínas plasmáticas, principalmente (70% da pressão) pela albumina pois é a que se encontra em maior quantidade no plasma (cerca de 50%). Já que as proteínas grandes do plasma não são capazes de atravessar facilmente as paredes dos capilares, o seu efeito na pressão osmótica do interior dos capilares irá, de algum forma, balancear a tendência do fluido vazar dos capilares. Em condições onde as proteínas plasmáticas estão reduzidas, como quando são excretadas na urina (proteinúria) ou por malnutrição, o resultado da pressão oncótica muito baixa pode ser a saída de água para o líquido intersticial, provocando edema(acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial) ou ascite. Em outras palavras, esta pressão contraria a pressão hidrostática, obrigando a água a manter-se dentro dos vasos. A pressão oncótica aumenta durante o comprimento do capilar, especialmente em capilares que possuem uma grande rede de filtração (como os capilares do glomerulo renal), por que o fluido filtrado, ao sair, deixa proteínas no sangue, aumentando a concentração protéica.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

EDEMA

     Refere-se a um acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio entre a pressão hidrostática e osmótica. É constituído de uma solução aquosa de sais e proteínas do plasma e sua composição varia conforme a causa do edema. Quando o líquido se acumula no corpo inteiro diz-se que é um edema generalizado. Podemos dizer que quando um edema se forma é sinal de doença, que pode ser cardíacaa, hepáticaa, desnutrição gravee, hipotireoídismoo, obstrução venosas e ou linfática.

Edema localizado: São edemas que comprometem um território do organismo ou órgão. Resultam de distúrbios locais. -exemplo: edema inflamatório.

Edema generalizado: Edema generalizado ou anasarca, acontece quando o mesmo se espalha por todo o corpo e nas cavidades pré-formadas. Pode ocorrer também dentro do abdômen ascite e dentro do pulmão (edema pulmonar ou derrame pleural). Por ocasião de qualquer tipo de edema, em qualquer localização, sua presença faz diminuir a velocidade da circulação do sangue, assim prejudicando a nutrição e a eficiência dos tecidos.

HEMORRAGIA

     É a perda de sangue do sistema circulatório. A resposta inicial do sistema cárdio-circulatório à perda aguda de sangue é um mecanismo compensatório, isto é, ocorre vasoconstrição cutânea, muscular e visceral, para tentar manter o fluxo sanguíneo para os rins, coração e cérebro, órgãos mais importantes para a manutenção da vida. Ocorre também um aumento da freqüência cardíaca para tentar manter o débito cardíaco. Assim, a taquicardía é muitas vezes o primeiro sinal de choque hipovolêmico. Como as catecolaminas provocam um aumento da resistência vascular periférica, a pressão diastólica tende a aumentar, ficando mais próxima da pressão sistólica. A liberação de outros hormônios nesta fase faz com que a pessoa fique extremamente pálida, com o coração disparado (taquicardia), e com o pulso fino e difícil de palpar (a pressão de pulso é dada pela diferença entre a pressão sistólica e diastólica). Apesar de todo este mecanismo compensatório, existe um limite além do qual o organismo entra em valencia. Pessoas vítimas de trauma com perdas sanguíneas importantes e que demoram para receber socorro médico podem ter isquemia temporária dos tecidos, com a liberação de substâncias típicas do metabolismo anaeróbico (sem utilização de oxigênio). Permanecendo mais tempo ocorre a falta de energia para manter a membrana celular normal e o gradiente elétrico. A célula, não suportando mais a isquémia, inicia a rotura de lisossomos e a auto digestão celular. O sódio e a sódio entram na célula, com edema celular. Também pode ocorrer depósito intracelular de cálcio. Não sendo revertido o processo ocorre finalmente a morte.
    
     Recebendo assistência médica, o volume sanguíneo é inicialmente reposto através de soluções salinas através de um tipo de agulha calibrosa diretamente na veia. Dependendo da fase de isquémia em que a célula se encontra, ao ser refeito o volume sanguíneo por diluição pode acontecer de retornarem para a circulação geral aquelas substâncias tóxicas liberadas pela célula em sofrimento. Isto é conhecido como a "Sindrome da Reperfusão", com um intenso edema generalizado.

     O choque hipovolêmico deve ser tratado com volume, isto é, com soro fisiológico e solução de Ringer. Casos mais graves podem requerer soluções gelatinosas, mas existe um volume máximo desta solução que se ultrapassado intoxica e mata o paciente. Este volume é em torno de 1000 ml para um adulto normal. Todas as tentativas para parar a perda sanguínea devem ser feitas, incluindo cirurgias visando a hemostasia. Este é o motivo do cirugião comandar o atendimento ao paciente politraumatizado. Alcançado este ponto, somente a transfusão sanguínea pode manter a vida do doente.